Durante o mês de Janeiro, acontece o Janeiro Roxo que é uma campanha de conscientização e combate à hanseníase.

Embora seja uma doença antiga, a hanseníase ainda é cercada de preconceitos e desinformação. Essa falta de conhecimento faz com que muitas pessoas tenham medo de procurar ajuda médica ou até mesmo conviver com aqueles que têm a doença.

Por isso, no artigo de hoje, queremos explicar mais sobre esta doença, como reconhecê-la e os cuidados necessários para tratá-la.

Continue lendo para saber mais sobre a hanseníase e como você pode ajudar a combater essa enfermidade!

O que é Hanseníase?

A hanseníase, conhecida popularmente como lepra, é uma doença infecciosa crônica causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Apesar de ser uma das enfermidades mais antigas conhecidas pela humanidade, ela é perfeitamente curável com o tratamento adequado.

A doença afeta principalmente a pele e os nervos periféricos, podendo causar danos progressivos se não tratada.

A hanseníase é transmitida por meio do contato próximo e prolongado com pessoas infectadas, especialmente em condições de higiene precária.

No entanto, é importante ressaltar que ela possui baixa transmissibilidade, o que significa que não é tão fácil contrair a doença como muitas vezes se imagina.

Além disso, uma vez iniciado o tratamento com medicamentos específicos, a pessoa deixa de transmitir a doença rapidamente, o que reforça a importância do diagnóstico precoce e da adesão ao tratamento.

Quais são seus sintomas?

Os primeiros sinais da hanseníase podem ser sutis e, muitas vezes, ignorados. No entanto, é essencial estar atento aos sintomas mais comuns, que incluem:

Manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele: Essas manchas geralmente não coçam nem doem, mas têm uma característica marcante — a perda de sensibilidade.

Diminuição da sensibilidade tátil: A pessoa pode notar que não sente calor, frio ou até mesmo dor em áreas específicas da pele.

Dormência ou formigamento: Principalmente nas mãos, pés, braços e pernas, devido ao comprometimento dos nervos periféricos.

Fraqueza muscular: Pode ocorrer principalmente nas extremidades, como mãos e pés.

Alopecia focal: Algumas pessoas também apresentam perda de pelos em áreas afetadas.

O diagnóstico da hanseníase é feito por meio de uma avaliação clínica detalhada, levando em consideração os sintomas apresentados. Além disso, exames complementares, como biópsia da pele ou exame de sangue, podem ser realizados para confirmar a doença.

O tratamento consiste na terapia com múltiplos medicamentos (poliquimioterapia) durante 6 a 12 meses, dependendo do tipo de hanseníase. Esse tratamento, amplamente distribuído pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é eficaz e pode curar a doença completamente.

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